O comércio brasileiro projeta um aumento nas vendas durante as festas de Natal e Ano-Novo, impulsionado pelas tradicionais compras de fim de ano, pelo pagamento do décimo terceiro salário e por campanhas promocionais. Lojistas apostam em estratégias como descontos, parcelamentos estendidos e fortalecimento das vendas online para atrair consumidores.
Setores como vestuário, eletroeletrônicos, alimentos e presentes lideram as expectativas de crescimento. O comércio digital também segue como protagonista, com marketplaces e lojas virtuais investindo em logística, entregas rápidas e experiências personalizadas para o consumidor.
Apesar do otimismo, empresários mantêm cautela. A atenção se volta para o comportamento dos preços, custos operacionais e acesso ao crédito. Juros ainda elevados e orçamento apertado de parte dos consumidores exigem estratégias mais cuidadosas para evitar estoques excessivos ou endividamento.
Economistas avaliam que o consumo deve crescer de forma moderada, refletindo um cenário de recuperação gradual. O consumidor segue mais seletivo, priorizando compras planejadas e buscando promoções que ofereçam melhor custo-benefício.
Pequenos e médios comerciantes também relatam expectativas positivas, mas destacam desafios como concorrência com grandes plataformas e custos logísticos. Ainda assim, o período é visto como essencial para equilibrar o caixa e fechar o ano com resultados melhores.
A projeção é de que o desempenho do comércio nas próximas semanas contribua para sustentar a atividade econômica no curto prazo, mesmo diante de um cenário ainda marcado por incertezas.
