As compras de última hora ganham força na véspera do Natal e movimentam o comércio em todo o país. Centros comerciais, ruas de comércio popular e plataformas digitais registram aumento significativo no fluxo de consumidores em busca de presentes e itens para as ceias de fim de ano.
Lojistas apostam em horários estendidos, promoções pontuais e condições especiais de pagamento para atrair clientes indecisos. Produtos como roupas, calçados, eletrônicos, brinquedos e artigos para o lar lideram a procura, enquanto supermercados e mercados especializados veem crescer a demanda por alimentos e bebidas típicos da data.
O comércio eletrônico também vive um dos momentos mais intensos do ano. Compras feitas por aplicativos e sites se concentram em produtos com entrega rápida ou retirada em loja. Para atender ao aumento da demanda, empresas reforçam a logística, ampliam turnos de trabalho e contratam temporários para funções de separação, entrega e atendimento.

Apesar do movimento intenso, o consumidor segue mais atento aos preços e ao orçamento. Especialistas apontam que muitos compradores deixam as aquisições para a última hora justamente na expectativa de encontrar descontos. Esse comportamento exige planejamento cuidadoso por parte dos comerciantes, para evitar excesso de estoque ou perdas.
Pequenos comerciantes destacam que o período é fundamental para o fechamento do ano. As vendas da véspera podem representar uma parcela relevante do faturamento mensal, ajudando a equilibrar as contas e preparar o caixa para o início do próximo ano.
Economistas avaliam que o aquecimento das compras de última hora contribui para sustentar a atividade econômica no curto prazo, mesmo em um cenário de cautela. O desempenho do comércio neste período é considerado um termômetro importante do consumo das famílias.


