A influenciadora Juju do Pix, que comoveu a internet ao revelar os danos causados por uma aplicação clandestina de óleo industrial em seu rosto, voltou às redes sociais para mostrar os resultados de sua mais recente cirurgia reparadora. O caso de Juju é um dos alertas mais graves sobre os perigos dos procedimentos estéticos realizados fora de ambiente médico e com substâncias não autorizadas pela Anvisa. Após meses de inchaço, dores crônicas e risco iminente de necrose, a influenciadora passou por uma intervenção complexa para a retirada de resíduos que já estavam aderidos aos tecidos faciais.
No vídeo publicado em seu Instagram, Juju aparece com o rosto visivelmente mais desinchado e com uma fisionomia que começa a retomar os traços naturais. Ela detalhou que o processo de recuperação é lento e doloroso, envolvendo não apenas cortes e suturas, mas também o uso de drenagens frequentes e medicação pesada para evitar infecções. O óleo industrial, diferentemente do PMMA ou do ácido hialurônico, não é absorvido pelo corpo e tende a “migrar” para outras áreas, causando deformidades que muitas vezes são irreversíveis.
A jornada de Juju do Pix tornou-se uma missão de utilidade pública. Ela tem usado sua visibilidade para desencorajar jovens a buscarem soluções baratas para mudanças estéticas. Emocionada, ela relatou que a pressão pela “perfeição do Instagram” a levou a confiar em um profissional não qualificado, um erro que quase custou sua vida.

“Eu queria ser bonita para as câmeras, mas quase perdi a chance de me olhar no espelho. Hoje, cada pequena melhora na minha cicatriz é uma vitória da minha alma”, disse ela em prantos.
Especialistas médicos alertam que o caso de Juju é apenas a ponta do iceberg de um mercado negro de estética que cresce no Brasil. A coragem da influenciadora em mostrar o lado “feio” das complicações estéticas serve como um contraponto necessário aos filtros de beleza irreais, reforçando que a saúde deve sempre preceder a vaidade. Juju agora aguarda novas etapas de reconstrução, mas celebra o fato de poder, finalmente, sorrir sem sentir a rigidez causada pela substância tóxica em suas bochechas.


